Lá ele encontra uma garota jovem e cheia de vida, que o
leva para dar uma volta pela cidade, escapando do ‘casamento
felliniano’. (...) E assim a história segue, revivendo memórias
do passado e vivendo algumas surpresas.
O
filme foi selecionado para o prestigioso Festrival Internacional
do Cinema de Veneza em 12995, e mais tarde conquistou o Prêmio de
Qualidade do Conselho de Ministros italiano.
Alguns anos mais tarde, escrevi, dirigi e produzi meu
segundo longa metragem, o filme Zorba o Buda. O filme apresenta um
dos mais conhecidos garotos sannyasins de Puna Um, o pequeno
Siddharta.
O
filme é a história de um jovem DJ envolvido com sexo, drogas e
rock’n roll, uma versão moderna do estilo de vida Zorba. O DJ
se apaixonou por uma mulher mística que viajava pelo mundo em seu
barco, carregando uma estátua preciosa de Buda. Através da história
de amor entre os dois personagens, eu tentei transmitir a visão
do Osho da complementaridade dos opostos e pela primeira vez na
história do cinema, a meditação Dinâmica foi apresentada nas
telas. (...)
A
crítica se dividiu a respeito desse filme. Alguns entenderam, o
seu significado e outros não. De qualquer maneira, a minha experiência
em fazer esse tipo de filme muito independente é que, ou você se
torna um diretor ‘cult’ ou é totalmente ignorado pelo
mercado.
Agora eu embarquei num outro projeto excitante, mas não tão
fácil: fazer um longa-metragem sobre Osho. Eu escrevi um roteiro
no qual uma jornalista vai ao Rancho quando o nosso mestre estava
preso. Ela vai até lá com a atitude cética que um jornalista
pode ter, mas aos poucos ela começa a sentir simpatia pelo
mestre. A história também inclui flashbacks
da infância do Osho que foram tomadas de um livro que a
jornalista lia durante sua experiência no Rancho.
(este artigo foi
publicado na íntegra na Viha Connection Magazine - www.oshoviha.org
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