Trazendo Osho 
para as telas de cinema

                                                                        Por Swami Veet Lakshen

      Eu nasci e cresci na mesma cidade que Felini, talvez essa seja uma das razões pelas quais eu decidi me tornar um diretor de cinema.
      Eu nunca estudei em qualquer escola de cinema e nunca fui um cinéfilo, mas eu sempre senti que tenho coisas para dizer e eu amo cinema. Assim, num certo momento de minha vida eu fui para Roma, o centro dos negócios do cinema italiano.

      Depois de conhecer muitas pessoas, incluindo o produtor executivo do Bertolucci, eu requeri uma subvenção especial que o Ministério da Cultura italiano concede aos iniciantes na indústria, e de uma maneira muiuto gurdjeffiana eu consegui. Foi assim que eu produzi meu primeiro longa metragem, o filme de 35 mm , “Blue Line”.

      Blue Line é uma história de amor que acontece ao longo de uma noite em minha cidade natal, Rimini. É a história de um fot[ografo que nasceu na cidade, mas que agora vive em Paris. Ele volta depois de muitos anos, para assistir ao casamento de um velho amigo de escola.

      Lá ele encontra uma garota jovem e cheia de vida, que o leva para dar uma volta pela cidade, escapando do ‘casamento felliniano’. (...) E assim a história segue, revivendo memórias do passado e vivendo algumas surpresas.
      O filme foi selecionado para o prestigioso Festrival Internacional do Cinema de Veneza em 12995, e mais tarde conquistou o Prêmio de Qualidade do Conselho de Ministros italiano.

      Alguns anos mais tarde, escrevi, dirigi e produzi meu segundo longa metragem, o filme Zorba o Buda. O filme apresenta um dos mais conhecidos garotos sannyasins de Puna Um, o pequeno Siddharta.
      O filme é a história de um jovem DJ envolvido com sexo, drogas e rock’n roll, uma versão moderna do estilo de vida Zorba. O DJ se apaixonou por uma mulher mística que viajava pelo mundo em seu barco, carregando uma estátua preciosa de Buda. Através da história de amor entre os dois personagens, eu tentei transmitir a visão do Osho da complementaridade dos opostos e pela primeira vez na história do cinema, a meditação Dinâmica foi apresentada nas telas. (...)
      A crítica se dividiu a respeito desse filme. Alguns entenderam, o seu significado e outros não. De qualquer maneira, a minha experiência em fazer esse tipo de filme muito independente é que, ou você se torna um diretor ‘cult’ ou é totalmente ignorado pelo mercado.

      Agora eu embarquei num outro projeto excitante, mas não tão fácil: fazer um longa-metragem sobre Osho. Eu escrevi um roteiro no qual uma jornalista vai ao Rancho quando o nosso mestre estava preso. Ela vai até lá com a atitude cética que um jornalista pode ter, mas aos poucos ela começa a sentir simpatia pelo mestre. A história também inclui flashbacks da infância do Osho que foram tomadas de um livro que a jornalista lia durante sua experiência no Rancho.

(este artigo foi publicado na íntegra na Viha Connection Magazine - www.oshoviha.org )

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