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Relacionamentos, ciúmes...

          Nos anos 70, Osho recebia, em encontros mais íntimos, denominados Darshans, grupos de buscadores  num pequeno auditório, no Lao Tzu House, em Puna. Nesses Darshans, Osho respondia perguntas e dava toques sobre questões do dia-a-dia. 

          Os comentários do Osho, abaixo, foram extraídos de um mesmo Diário de Darshans. São trechos de Darshans ocorridos em dias diferentes. Nesses dois trechos, Osho nos fala a respeito de relacionamentos amorosos, de apegos, de ciúmes, etc.

            

   Pratima é uma pessoa muito querida. Ela ajuda nos trabalhos dos Darshans diários. 
         Ela tem uma história longa e cheia de altos e baixos em sua vida amorosa.

OSHO: Alo, Pratima! Venha cá. Conte-me a sua história.

PRATIMA: Eu acho que cheguei a um ponto em que parei de ficar sempre voltada para o lado de fora e comecei a fazer alguma coisa realmente para mim. Parei de ficar tentando mudar todo o mundo exterior só para me manter confortável. Eu sinto que chegou o momento em que eu devo ir para dentro de mim e me sentir confortável comigo e não mais tentar fazer com que as outras pessoas...

OSHO: Isso é um grande insight! Mm?

PRATIMA: ...me façam feliz ou ...

OSHO: Isso é um grande insight!

PRATIMA (em lágrimas): Não há luz dentro de mim!

          Mm, mm! Osho murmura e pede a Pratima que levante seus braços e mãos e deixe que a energia flua. Ela chacoalha todo o corpo. Seus dentes começam a bater vigorosamente....

OSHO: Você chegou a um grande insight. Agora, mantenha isso. Não se esqueça disso no momento em que você sair do Lao Tzu House, mm?

PRATIMA: Se eu simplesmente seguir a mim mesma e ficar de pé e levantar as mãos para o ar, então tudo fica bem e isso é alguma coisa...

OSHO: Mm, mm.

PRATIMA: Eu só fico pensando se existe alguma coisa que eu possa fazer para ajudar...

OSHO: Só uma coisa: não se esqueça desse insight. Simplesmente lembre-se, e pronto. Isso é um fenômeno muito simples desde que você possa se lembrar de que na vida, nenhuma outra pessoa pode fazer você feliz ou confortável ou qualquer coisa - isso não é possível. Esse presente só pode ser dado por você a si mesma, ninguém mais pode dar isso a você. E porque as pessoas seguem mendigando esse presente dos outros, elas sofrem, sofrem...
          E os outros não estão na verdade lhe fazendo mal algum. Eles não podem lhe dar e você não pode receber. Essa não é a maneira como se consegue esse presente. Você segue mendigando e eles seguem fingindo que eles irão lhe dar. Eles não podem dar e você não pode ganhar. Daí, surge a frustração, a raiva, a violência, a loucura, essas coisas...Então você começa a mendigar de novo em outro lugar, de alguma outra pessoa, mas você estará fazendo a mesma coisa de novo. 
          Novamente a mesma coisa vai se repetir. É a mesma história montada em diferentes estágios com pessoas diferentes...mas é a mesma história, nem uma vírgula é diferente. De novo você terá a mesma ilusão, que esse homem, Siddesh (que mora com Pratima) não deu certo, mas agora o Yatri (que trabalha com a Pratima) dará a você a felicidade, agora o homem certo apareceu.
          Se você quiser ter um aprendizado nessa ilusão, pode fazer da Divya a sua mestra. Toda semana ela encontra um homem e me escreve uma carta: ' Osho, desta vez eu encontrei o homem de verdade! (risos) Incrível! Isso nunca aconteceu antes e agora está acontecendo'.
          Ela se esquece de que ela me escreve toda semana e toda semana é um homem diferente. De novo, dentro de três, quatro dias, ele se vai e então ela se esquece daquele homem, daquele incrível homem. De novo isso acontecerá e nunca aconteceu igual antes, e desta vez ela vai querer permanecer com esse homem para sempre, para sempre... e ela se esquece. O milagre é ela se esquecer de que essa é a mesma carta que ela escreve uma vez, duas vezes, toda semana. Você pode pedir a ela, se você quiser criar essa ilusão. Então, ela será a mestra, Divya.

Pratima entre um soluço e um riso,  balança a cabeça e diz, 'não, eu não quero isso'.

OSHO: Então abandone isso e simplesmente lembre-se: não peça a felicidade a ninguém. Ninguém pode dá-la a você. Somente você é capaz de dar esse presente a si mesma. É um presente seu. 
          Assim, dê esse presente a si mesma e seja feliz! Eu não estou lhe dizendo para não se relacionar com as pessoas, mas quando você está feliz, você se relaciona numa dimensão totalmente diferente, você se relaciona com felicidade. Agora você está se relacionando com infelicidade, você se relaciona como um mendigo. Comece a se relacionar como um imperador ou uma imperatriz, você não estará buscando nada em outra pessoa, você estará compartilhando. 
          Quando o amor não é uma busca, não é uma necessidade, mas um compartilhar, ele tem uma tremenda beleza. Aí, ninguém estará preocupado se ele vai ou não durar para sempre. Se ele acontecer apenas por este momento, já será ótimo, a pessoa compartilha. Se amanhã você se encontrar de novo com esse homem e ele estiver pronto para se encontrar com você, você compartilha novamente, caso contrário, dê um tchau. Agradeça a ele porque houve um momento em que você compartilhou e foi um momento feliz e você não quer fazer disso uma coisa permanente. 
          A idéia de fazer alguma coisa permanente surge apenas porque você está movida pela necessidade. Você está com medo, esse homem deu felicidade a você e amanhã, se ele disser não, você ficará de novo infeliz. Assim, você procura dar um jeito para que amanhã ele não possa escapar. Tranque a porta! Mas uma vez que a porta esteja trancada, aquela energia não estará mais presente, nem mesmo neste exato momento, porque o amor acontece apenas em liberdade.
          Uma vez que a porta esteja trancada, uma vez que o homem comece a sentir que ele foi pego, uma vez que a mulher começar a sentir que ela foi pega, está tudo acabado. Pode levar anos para que eles reconheçam o fato, mas tudo já se acabou agora. Se você for muito estúpida, levará muitos anos para você reconhecer; se você for inteligente, uns poucos meses; se você for muito, muito inteligente, uns poucos dias. Se você estiver alerta neste exato momento, você será capaz de ver que você matou a relação. A criança não está mais viva, ela agora é um cadáver, porque você tentou possuí-la.
          E por que a pessoa quer possuir? Porque você pensa: 'Esse homem me supriu com felicidade hoje. Quem vai me suprir amanhã?'  No momento em que você reconhecer que esse homem não fez coisa alguma, você terá dado um presente a si mesma. Algumas vezes você pode dar a felicidade a si mesma, estando junto com alguém, outras vezes você pode dá-la quando estiver só. Mas ninguém está dando algo para você. É somente você dando algo para si mesma. 
          Algumas vezes nós damos indiretamente: nós damos o presente para a pessoa e então ela dá de volta para você. Ele dá um presente para você, mas que, na verdade, é para ele mesmo, e você devolve para ele. É através do outro, mas ele é o seu presente que você deu a si mesma. 
          Uma vez que isso seja entendido, você não precisa percorrer estradas longínquas, siga um roteiro curto. Você pode simplesmente dar o presente de uma mão para a outra e você estará tão feliz como se fosse dado por uma outra pessoa. Sozinha, você será feliz. 
          Então, basta lembrar-se desse insight e nada mais precisa ser feito. Na próxima vez, quando você começar a criar ilusões de novo, lembre-se da Divya... e relaxe! Eu não estou lhe dizendo para se tornar uma freira, eu não estou dizendo isso. Eu estou lhe dizendo para se tornar um indivíduo, não uma freira. Torne-se um indivíduo. Ame por alegria, não por necessidade. Ame não como um mendigo, ame porque você tem muito e você gostaria de compartilhar com alguém. Não tente prender ninguém e não tente se apegar, senão isso acontecerá de novo e de novo. Então você terá muitos amores em sua vida e muitos namorados. 
          Algumas vezes, uma tal pessoa individual, uma tal pessoa livre, que é capaz de dar felicidade a si mesma, tal pessoa pode amar uma mesma pessoa por muitos anos, mas cada vez é um novo encontro amoroso, porque ela não conecta isso ao tempo, ela não pensa no amanhã. O hoje se encerra hoje. Uma tal pessoa vai para a cama e põe um fim nesse mundo, esse mundo do hoje. Amanhã pela manhã ela se levantará novamente em um outro mundo. Ainda que a pessoa seja a mesma, para um tal indivíduo ela não será a mesma. Assim, talvez a pessoa seja a mesma, ou talvez não seja, isso não fará qualquer diferença: o homem que é feliz seguirá amando, a mulher que é feliz seguirá amando.
          E nada peça em nome do amor. É bom que a pessoa ame... Amando, a pessoa é feliz. Agradeça ao outro por ele ter aceito o seu amor, agradeça ao outro por ele ter dançado com você por um momento, cantado com você por um momento e ponto final. Não precisa prolongar isso. Não é preciso dizer: 'E o amanhã? E o depois de amanhã?'
          Não traga o futuro, permaneça livre. Deixe que o amanhã traga os seus próprios brinquedos. Por que fazer do amanhã uma repetição do dia de hoje? Quem sabe? Melhores brinquedos estarão esperando por você amanhã. 
          Esteja excitada com o futuro, mas sem qualquer expectativa... sem qualquer esperança, sem qualquer cobrança, simplesmente uma excitação. O novo irá acontecer, o novo está pronto para acontecer.
          Muito bem... O insight é bom, mas meu receio é: você será capaz de mantê-lo? Esse é o problema. Tente mantê-lo. Sempre que você começar a escorregar, você pode simplesmente pedir por um Darshan silencioso, mm? E sentar-se aqui. No momento em que você me vir, você se lembrará.Mm? Muito bem!"

                                        OSHO - Far Beyond the Stars - a Darshan Diary - Friday July 22nd
                                                  tradução: Sw.Bodhi Champak

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          Nartan diz que que ela fez alguns grupos que Osho havia sugerido e que ela estava se sentindo cheia
          de beleza, sentindo que ela estava se abrindo muito e que estava aceitando mais a si mesma...

OSHO: "Parece que você se abriu!

NARTAN: ...muito mais. E agora com essa aceitação e sentindo-me bem, eu estou entrando mais em relacionamentos. O que eu sinto é que ou o relacionamento está acontecendo ou a pessoa está atraída por causa dessa imagem que eu coloquei para fora. Então os sentimentos começam a vir à tona e eu os empurro para dentro. Eu não quero senti-los, eu não quero que eles estejam ali, nem mesmo pensar que eles estejam ali, porque eu sinto que isso vai destruir completamente o relacionamento.  

OSHO: mm! mm!

NARTAN: Neste exato momento eu estou num relacionamento com o Yashen. Nós iremos para Kashmir amanhã e ficaremos lá por duas semanas. Eu estou me sentindo muito bem. Eu sempre começo sem expectativas, muito solta, mas depois o ciúme começa a chegar. Eu sinto como se não houvesse nenhum espaço para expressar isso.

OSHO: Não, não reprima, senão o relacionamento nunca será realmente um relacionamento. Ciúme não é bom, mas um ciúme reprimido é muito mais perigoso que um ciúme expressado. Não ter qualquer ciúme é o melhor, mas já que não é assim, a escolha mais próxima deveria ser o ciúme expressado, o melhor mais próximo é o ciúme expressado. 
          Por exemplo, você ama uma pessoa e a pessoa ama você. Um dia, você o vê sendo atraído por uma outra mulher... Aí a comparação começa. Então ele está deixando você? Então ele encontrou alguém que é melhor que você? Então ele encontrou alguém que é mais bela que você?
          Você pode não perceber muito claramente, mas é exatamente isso que cria o ciúme: essa idéia que alguém pode ser melhor, que alguém pode ser mais bela, que alguém pode atrair o seu parceiro mais do que você mesma. Isso cria uma sensação interna de inferioridade e você começa a sentir ciúme. Você criará todos os tipos de obstáculos possíveis para destruir essa possibilidade. 
          Não ter qualquer ciúme só é possível quando você vier a aceitar a si mesma tão completamente que não exista mais qualquer comparação, quando você não se comparar com mais ninguém. Mesmo se o seu namorado se aproximar de alguma outra pessoa, isso não criará qualquer comparação. É apenas o simples fato de que ele se tornou atraído por aquela mulher. Isso não lhe traz nenhum conflito com a outra mulher, isso não diz respeito a você. Isso diz respeito ao homem, nada a respeito de você, isso não se refere a você, absolutamente. 
          Mas isso só é possível quando você se tornar tão integrada que você pode viver sem um namorado, você pode viver sem estar sendo amada e ainda assim se sentir tão feliz quanto se sente sendo amada; quando o amor não for mais uma necessidade, mas simplesmente uma alegria. Se você está sendo amada, tudo bem. Se você não está sendo amada, tudo está perfeitamente bem. Você não está atrás disso. Não há qualquer ego carente e você não faz disso uma viagem de ego. 
          Você não diz que esse homem ama você, o que você quer dizer é que ele escolheu você dentre todas as mulheres do mundo e por isso você está no topo. E quando esse homem  escolhe você e você escolhe esse homem, ele também está no topo do mundo e ele escolheu a garota que está no topo do mundo. É natural que a pessoa se sinta muito bem: as duas pessoas que estão no topo estão juntas!
          Se você começar a ficar interessada em algum outro homem, ele se sente machucado, porque o que acontecerá agora com o homem que está no topo? Ele não está mais no topo. Ou se ele começar a se interessar por alguma outra mulher, você não será mais, nem de longe, a garota que está no topo. 
          Tudo isso acontece em nome do amor e do relacionamento. Mas a pessoa tem que aceitar a realidade. Você não pode fazer o que não é possível neste exato momento. Assim, duas coisas são possíveis neste exato momento: o ciúme expressado é possível e o ciúme reprimido é possível. O ciúme ao ser expressado é jogado para fora do sistema, você acaba com ele, fica livre dele, ele não fica acumulado em você. O ciúme reprimido fica acumulado, ele vai se transformando pouco a pouco num vulcão e um dia ele explode. Um dia, sem absolutamente qualquer razão ele explodirá. Uma mínima coisa se tornará uma gota d'água e tudo virá abaixo. E aí você ficará com cara de tola e estúpida porque aquilo alcançou tamanha proporção.
          Por exemplo, seu namorado está lendo um livro e não está olhando para você. E isso irá se tornar a gota d'água. Você toma o livro e o atira longe, dizendo: ' Enquanto eu estou aqui, por que você continua a ler esse livro?' 
          E isso alcança grandes proporções. O livro não é uma mulher, mas ele se torna apenas uma desculpa e tudo aquilo que ele vinha fazendo e tudo aquilo que você vinha reprimindo explode. E ele fica pensando como isso foi estranho - só por causa de um livro? E você também vai se sentir muito estranha, sentindo que esse não é o verdadeiro motivo. 
          É dessa maneira que os relacionamentos se tornam muito estúpidos. Na hora certa você reprime, daí, no momento errado, ele surge. É melhor colocá-lo para fora, enquanto ele está vivo. Pelo menos ele estará dentro do contexto, ele não parecerá estúpido, uma coisa. 
          E sempre que você o coloca para fora, ele não se acumula, ele não se transformará num vulcão. Se você estiver sentindo ciúme, o melhor é dizer para o seu namorado que você está sentindo muito, muito ciúme. Não há qualquer necessidade de fazê-lo sentir-se culpado, simplesmente declare o fato. Você não está dizendo que ele não deve fazer isso ou aquilo, lembre-se, não há necessidade alguma. Se ele quiser se aproximar de alguma outra mulher, ele que se aproxime. O que se pode fazer a respeito? Ninguém pode ajudar.
          Antes dele se tornar seu namorado, ele deve ter amado outras mulheres, então ele se aproximou delas. E um dia ele se aproximou de você também. A pessoa tem que aceitar a realidade, aceitar que isso está OK. Se ele não se aproximasse das mulheres, em primeiro lugar ele nem teria se aproximado de você, ele teria ficado amarrado com uma mulher para sempre. Mas ele se aproximava e assim você teve uma chance. Agora ele está se aproximando de novo, então isso está OK.
          Não faça com que ele se sinta culpado. Simplesmente declare o seu ciúme. Diga: 'Nartan está sentindo ciúme. Não há nada de errado com você. O que quer que você esteja fazendo, faça-o. O que você pode fazer? Se eu não posso parar com meu ciúme, como você poderá parar com esse seu desejo de estar com outras? Você compreende?'
          'Se eu não posso parar com meu ciúme, o que você pode fazer? Quando uma mulher passa e, de repente, você fica interessado nela, o que você pode fazer? Ninguém pode ajudá-lo, nem a mim. Assim, eu o compreendo e, por favor, tente me compreender também.'
          Isso é o que eu chamo de entendimento básico que é necessário em todo relacionamento. Não o faça sentir-se culpado, isso é tudo. Ele não faz você se sentir culpada nem pergunta porque você está sentindo ciúme, como se a pessoa não devesse sentir ciúme. E não é esse o ponto: se a pessoa deve ou não sentir. O fato é que ela está sentindo.
          Mas não o reprima. Se você reprimi-lo, o seu amor se tornará um veneno. Se você tiver reprimido o ciúme, quando esse homem estiver segurando suas mãos, elas estarão frias. Suas mãos não terão o fluxo de energia, elas não terão qualquer calor. Como você poderá estar apaixonada por esse homem? Você sabe muito bem que ele está destruindo a sua felicidade, por isso você se torna fria, você se tranca. Ele pode estar amando você, ele pode estar fazendo amor com você, mas você permanece fria, você não demonstra qualquer sinal de amor. Você simplesmente fica distante, como se você estivesse, no máximo, tolerando toda essa tolice, você começa a se mostrar aborrecida. 
          Isso será automático, porque aquele ciúme está ali, no seu estômago, ele a envenenará. O melhor é livrar-se dele. Neste exato momento, vá além dele, livre-se dele. Quando você estiver sentindo raiva, fique raivosa. Não acumule loucura, deixe ela de lado. Enquanto essas coisas estiverem vivas, com vitalidade, calor, entre nelas. E isso não destruirá o seu relacionamento, não, isso irá fazê-lo mais quente, mais apaixonado.
          E não se preocupe se ele irá durar para sempre ou não. Nada é para sempre. Assim, se ele for para durar uns poucos dias, deixe que ele seja quente, porque torná-lo frio? Senão, antes que ele acabe, já terá chegado ao fim.
          Um dia, através do aprendizado, experienciando muitos relacionamentos, a pessoa se torna madura. Então o ciúme desaparece. Então você estará simplesmente feliz se esse homem vier e compartilhar a sua energia com você, ou se ele quiser compartilhar com alguma outra pessoa, você estará feliz. Essa é a liberdade dele, você nada tem a ver com isso. Somente nós somos os mestres de nós mesmos e ninguém mais deve pretender ser o mestre de outras pessoas. Quando a liberdade é deixada intacta, o amor cresce infinitamente.
          Assim, por enquanto, você só pode fazer uma coisa: não o faça sentir-se culpado, e isso é tudo. Se o ciúme estiver ai, expresse-o, fique brava, quebre um prato, mm? Bata a porta. Faça tudo o que for necessário...  E não é preciso ensinar isso a uma mulher, elas já nascem com essas idéias.
          Guarde isso com você (Osho lhe dá uma caixinha) e sempre que você estiver se sentindo muito ciumenta e com muita raiva, ponha isso em seu terceiro olho. Isso irá ajudar você, mm? Muito bem, Nartan."

                                         OSHO - Far Beyond the Stars - a Darshan Diary - Thursday July 14th
                                                  tradução: Sw.Bodhi Champak

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